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sábado, 18 de agosto de 2012

PRÍNCIPE DOS MARES - PARTE 3 -

Rodrigo era um rapaz pobre, nascido e criado em uma pequena aldeia assim como Franco. Além de rara beleza como já descrevi antes, possuía um carisma e bom humor estremos. Isso o fazia irresistível. Segundo me contou era órfão e foi criado por pescadores trabalhando de barco em barco. Mas agora não mais podia voltar a sua aldeia natal, pois o barco no qual se descuidou o deixando chocar contra um coral e naufragar pertencia à frota de um ambicioneiro pescador. E não tendo como pagá-lo viraria alvo de tal maléfico homem.
Entre lágrimas me pediu se podia seguir viajem conosco até o Rio de Janeiro onde procuraria por uma suposta tia e lá se hospedaria até conseguir um novo emprego. Para ajuda-lo concordei com sua permanência no “PRÍNCIPE DOS MARES” até Rio de Janeiro. Franco parecia não concordar com a presença do jovem. Embora tivesse o resgatado do naufrágio não simpatizava com sua bela silhueta do rapaz desfilando por muito tempo a bordo. Como não trocávamos palavras desde a noite anterior não conseguir descobrir o que tanto incomodava a presença daquele humilde jovem de 18 anos que mal falava direito devido a falta de estudos. De nada adiantou as desculpas de Franco para dispensar logo o jovem; como era eu que estava alugando o barco, mantinha a bordo quem quisesse.
Emprestei um short vermelho curto e uma camiseta baby look branca para Rodrigo se vestir já que suas roupas aviam rasgado. Foi propositalmente para provocar Franco que escolhi o justo figurino para o jovem. Assim deixava a mostra seu belo corpo irritando ainda mais o meu capitão.
Conversava entre uma taça e outra de vinho com o jovem sobre minha cama quando Franco veio nos avisar que em poucas horas aportaríamos em Ilha Bela.
Aprontei-me para descer, pois queria pernoitar naquela fabulosa ilha e aproveitar para fazer compras enquanto segundo Franco iria visitar alguns parentes numa aldeia próxima e reabastecer o combustível e os alimentos.
Quando ia desembarcar junto de Rodrigo na ilha, Franco falou poucas palavras conosco:
— Você vem comigo Rodrigo!
— Não senhor, ele fica na ilha comigo hoje, não conheço nada aqui e preciso de um guia.
— Ou de uma foda nova?
— O que você disse?
— Nada, amanhã pela manhã espero por vocês aqui no píer.
— Ok.
Passeamos por parte da ilha, feiras, restaurantes e vários cais. A companhia de Rodrigo era realmente muito agradável. Comovido com a história sofrida do jovem lhe fiz uma compra de roupas novas, sapatos, sandálias e alguns objetos de higiene pessoal, isso o deixou envergonhado e feliz.
Por mais que tentava me distrair não conseguia esquecer a imagem tentadora de Franco. Ao entardecer nos hospedamos em uma graciosa pousada abeira mar e depois de um pouco de descanso e um belo banho saímos novamente para aproveitar a noite daquele calorento e mágico lugar. Jantamos frutos do mar enquanto morria de rir de como aquele garotão com jeito de homem se atrapalhava com os talheres.
— Calma Rodrigo, garfo e faca não é bicho de sete cabeça.
— Sei seu Daniel, num tenho jeito pra esses trens não.
Continuamos naquele lugar tomando alguns coquetéis, enquanto ainda jogávamos conversa fora. O álcool começava a subir a nossas cabeças nos fazendo rir de qualquer coisa. Estávamos conversando sobre o “PRÍNCIPE DOS MARES” quando três homens se aproximaram da mesa fazendo festejos ao ver o jovem Rodrigo.
— Olha se não é o pequeno Rodrigo aqui, parece que o moleque se deu bem na vida, todo engomadinho, de roupa nova e frequentado restaurante e tudo — falou o mais velho deles.
Esse mesmo era um homem moreno de cerca de seus 45 anos, usava um chapéu de palha que lhe fazia sombra nos olhos. Não possuía um corpo sarado e era bem peludo, fato que constatei olhando suas belas e grossas coxas dentro do short jeans que usava e lhe estava torando. Usava um bigode bem aparado sobre a boca que era tão negro quantos os pelos do seu peito que saiam pela camiseta larga e cavada que estava usando. Uma barriga de cerveja se fazia saliente na camiseta lhe dando um charme de maturidade. Além das coxas magnificas, o que mais me chamou atenção naquele homem foi seu sorriso maroto e cafajeste. A seu lado vinha o acompanhando outro homem baixo e troncudo, de pernas muito bonitas também, era moreno jambo e de cabelos crespos. Seus traços lhe condenava nordestino nato. Seu olhar era forte e profundo, fitou bem os meus sem medo ou vergonha. O que mais chamava a atenção nele era o enorme volume entre suas pernas escondido apenas por uma calça fina e surrada. Estava sem camisa exibindo um tórax firme que possuía um pircing em um dos mamilos, não consegui definir sua idade ao certo, mas acredito que não passava dos 30. Em pé na rua continuou o ultimo integrante do grupo, esse sim era lindo. Um marroquino perfeito de no máximo 25 anos, com um corpo tão surpreende quanto o de Franco e um olhar misterioso e frio. Usava um cavanhaque típico dos seus dessedentes e um turbante na cabeça. Estava apenas com uma sunga asa delta e uma camiseta colada mostrando seus músculos do peito e das pernas que eram firmes e exagerados. Fiquei louco com os olhares rasteiros que ele me dava.
Rodrigo se levantou abraçando o mais velho que usava o chapéu; cumprimentou os outros dois e se adiantou para me apresentar.
— Oia gente, esse aqui é o seu Daniel, ele alugou o barco do Franco e depois do meu afundar estou no mar com eles.
— Um prazer — me levantei cumprimentando e sendo cordial com os visitantes.
Todos corresponderam o cumprimento, mais aquele marroquino foi o que mais demorou em soltar minhas mãos enquanto olhava fundo em meus olhos.
— Aqui sô Daniel, esse coroa aqui é seu João, o mais baixinho é o Eleazar, que veio do maranhão há um tempo, e esse de pano na cabeça é o Hayme, ele é dos orientes. Mas é tudo gente boa, trabaiei com eles mó tempo.
Os convidei para se juntarem a mim e ao Rodrigo na mesa o que aceitaram de prontidão. Continuei tomando um coquetel enquanto Rodrigo passou a acompanha-los em uma gelada cervejinha. Em conversa João me revelou que possuía um pequeno barco a vapor onde fazia a travessia do oceano levando produtos brasileiros para outros países. Eleazar era o mais falante no grupo já que Hayme ficava mais calado por não saber pronunciar muito bem o português.
Aos poucos as horas foram passando e a bebida subindo mais a minha cabeça e a deles. Rodrigo já cambaleava ao se levantar para ir ao banheiro. Sem que percebêssemos nossa conversa foi se pendendo para o lado do sexo. Coisa que sempre acontece em roda de homens em bares.
— Mas o senhor é muito charmosão seu Daniel, deve comer muita mulher por ai — João me perguntou me deixando sem uma resposta adequada. Rodrigo interveio na conversa:
— Nada João, será que um macaco veii igual você num viu que ele gosta de homem?
Os três homens olharam entre si trocando sorrisos sacanas e debochados ao mesmo tempo. Fato que me deixou ainda mais constrangido, para quebrar o gelo entrei na deles:
— E o que vocês estão fazendo aqui na mesa de um gay ao invés de estarem nos braços de uma mulher por ai?
— Rodamos a ilha inteira e parece que a policia deu uma batida na zona, tá tudo fechado hoje, vamos dormir e viajar amanhã na seca — Respondeu Eleazar.
Nossa conversa não durou muito e logo eles se despediram para partir. Assim que saíram dei uma bronca no Rodrigo por ter revelado de forma tão espontânea minha opção sexual.
— Mas vem cá Rodrigo, como sabia que sou gay, não me lembro de ter te dito nada.
— Ora sô Daniel, todo mundo sabe que o Franco gosta de comer homem e ontem acordei com a baderna de você no convés. Mas num esquenta não, os homens do mar estão costumados com essas coisas.
O bar já estava fechando quando decidimos partir de volta para a pousada. No caminho encontramos novamente com os três amigos de Rodrigo e esses lhe chamaram em particular para conversar, minutos depois que trocaram alguns cochichos e risos, Rodrigo voltou me dizendo que o tal João avia nos convidado para tomar algo em seu barco, pois tudo estava fechando e eles ainda queriam beber mais. Já passava das duas da manhã e queria me deitar, mas vencido pela insistência de Rodrigo aceitei o convite. Compramos algumas latas de cerveja, rum, vodca e partimos para onde seu barco estava ancorado.
O barco dele era cerca de quatro vezes maior que o de Franco, além de ser de aço e a vapor. Um pequeno navio antigo de três andares que estava enferrujado pela ação do tempo. As poucas luzes acesas e a pequena chaminé que soltava fumaça dava uma impressão de navio fantasma. Embarquei amedrontado com aquela sinistra embarcação.
Depois de passarmos por vários corredores onde a água pingava pela tubulação chegamos a uma cabine espaçosa mais muito bagunçada. Tinha roupas espalhadas por toda parte, além de varias garrafas de bebidas vazias e uma única cama de casal. Sentamos em um sofá furado no canto enquanto Hayme empurrando alguns sacos encontrou um som de CD player no qual colocou musicas latinas.
Servimo-nos da bebida e mesmo assustado com a bagunça do lugar tentei ficar a vontade. Novamente nossa conversa se pendeu para o lado do sexo, só de dessa vez não falamos de mulheres, João fazia questão de me contar certa fez que transou com um gay. Enquanto me contava a história, indiscretamente fazia suas pernas roçarem nas minhas. Percebendo minha excitação em sentir aquelas coxas grossas e peludas roçando nas minhas me convidou pra ir pra cama de casal com a desculpa de escolhermos um CD para tocar.
— Escora ai sô, aqui pode ficar a vontade sô Daniel — me disse ajeitando alguns travesseiros na cabeceira da cama. Recostei-me sabendo das intensões daquele homem deliciosamente brusco e rustico.
Ele escorou do meu lado enquanto escolhíamos um CD.
Depois de alguns instantes pediu que Hayme fosse até a ponte de comando certificar que estava tudo em ordem. A Eleazar pediu que fosse acompanhado de Rodrigo até a casa de maquinas desligar as caldeiras. Assim que os três saíram, ele se levantou e foi fechar a porta da cabine. Senti que o momento era aquele e respirei fundo.
Arrancou sua camiseta enquanto subia na cama ficando em pé na minha frente. Ajeitei-me melhor, estava louco com aquelas pernas e com aquele corpo peludão.
— De vez enquanto a gente come carne diferente aqui sô Daniel, como os bordéis tão fechado hoje, você vai ser a putinha aqui.
Nada respondi apenas aceitando o que ele propunha com um olhar sacana. João segurou minha cabeça e esfregou meu rosto no volume firme de sua bermuda me fazendo sentir a rigidez daquele membro.
Tirei minha roupa ficando apenas de cueca enquanto mordia seu membro sobre o jeans que cheirava seu suor de macho. Logo ele liberou para fora um delicioso membro grosso e contornado por veias pulsantes, seu membro não era muito grande, tinha uns 17 cm, mais era muito grosso com uma enorme cabeça rosada. Coloquei o que coube dentro da boca enquanto ele se livrava do short jeans. Quando vi aquelas pernas peludas e perfeitamente grossas fiquei louco aumentando os esforços no sexo oral que lhe fazia. Segurando-me pelos cabelos, João fazia movimentos de vai e vem, tirava o seu membro da minha boca e batia com ele na minha cara enquanto me xingava e dava tapas no meu rosto. Me colocou de bruços e agilmente me libertou da minha cueca. Sem receios nenhum afastou minhas nádegas com as mãos e buscou meu fundo com sua língua grossa e grande. Segurava minha cintura enquanto passava seu bigode por todo meu corpo me arrancando arrepios. Me lambia forte, mordia minhas nádegas como se quisesse arrancar um pedaço. Como era gostoso aquele experiente homem.
Sem que percebesse os demais tripulantes daquele navio fantasma aviam voltado a cabine e se libertado de suas roupas. Só percebi suas presenças quando totalmente nú Eleazar se ajeitou sentando na cabeceira da cama e empurrou um membro enorme e moreno na minha boca. Era uma sensação incrível ter minhas nádegas e fundo sendo chupadas e mordidas por um homem enquanto tinha a boca preenchida por outro.
Eleazar dava tapas no meu rosto mandando que eu engolisse tudo. Fazia tudo que podia, mas seu membro rígido era muito grande e grosso, me fazendo engasgar constantemente. João depois de me deixar bem molhado atrás colocou uma camisinha e começou a forçar a entrada de seu membro em mim; quando senti aquelas coxas grossas sobre as minhas empinei para trás permitindo que ele me invadisse de uma só vez. Aquele macho urrou de prazer ao sentir que estava todo dentro de mim.
— Nossa sô Daniel, que putinha quente que você é.
Segurando-me forte ele começou movimentos de entra e saem rápidos e fortes. Tinha cede em me possuir, estava gostando de me sentir todo. Mexia-se em cima de mim, revezando estocadas forte com umas mais lentas.
Olhei para o lado e o que vi me fascinou; Hayme segurava Rodrigo pela cintura enquanto o possuía freneticamente. A expressão do jovem resgatado por mim e por Franco era de dor e prazer ao mesmo tempo.
Sentado sobre o colo do maravilhoso marroquino demonstrava vasta experiência no ato de ser passivo. Rebolava enquanto cavalgava sobre o belo homem lhe arrancando gemidos altos e profundos.
João e Eleazar trocaram de lugar, sendo que agora usando uma camisinha era Eleazar que me possuía. Virou-me de frente para ele e entrelaçando minhas pernas nas suas costas me adentrou vagarosamente me fazendo gemer e implorar por aquele membro grande e quente. Lambias os redondos testículos de João enquanto com movimentos rápidos e bruscos o maranhense me levava ao delírio.
Foram longos minutos nessa deliciosa posição até que o marroquino Hayme decidiu que ia me ter também.
Com seus braços fortes tirou Eleazar de cima de mim, mirando seu membro grosso e o maior de todos em minha entrada na mesma posição. Vi estrelas quando aquele maravilhoso macho me invadiu de uma só vez. Num misto de dor e prazer perdia meus sentidos por varias vezes.
Rodrigo determinado a me dar prazer colocou uma camisinha em mim e enquanto Hayme fazia movimentos fortes com minhas pernas erguidas pra cima, me deixando todo aberto a sua mercê, o jovem Rodrigo sentou sobre meu colo guardando meu membro todo dentro de si. Passou a se mexer me fazendo gritar de tesão. Logo começou a cavalgar em cima de mim enquanto com a boca engolia o membro de Eleazar e eu o de João.
Com gemidos escandalosos Eleazar anunciou que não mais segurava e encheu a boca de Rodrigo com seu esperma. João excitado com aquela cena também se estouro na minha boca me segurando pela nuca e me fazendo engolir todo seu liquido quente e grosso. Delirava-me de tanto prazer quando Hayme saiu de dentro para se masturbar. Mal encostou em seu enorme membro e jorrou jatos de esperma nas costas nas costas de Rodrigo que continuava cavalgando sobre mim e pelas minhas pernas.
Os três se jogaram no chão deitados e suados enquanto o jovem loiro se empenhava em me levar ao êxtase. Não demorou em conseguir o que queria de mim, quando sentiu meus tremores anunciando meu gozo saiu de cima de mim tirando minha camisinha e engolindo meu membro com sua deliciosa boca. Em segundos engolia todo o liquido do meu prazer.
Exaltos ainda tomamos mais algumas cervejas enquanto fingíamos que nada avia acontecido. Conversamos sobre viagens e sobre o mar. Entre essa conversa Rodrigo decidiu de forma estranhamente rápida que não voltaria ao “PRÍNCIPE DOS MARES” comigo e seguiria viagem com seus velhos amigos. Estranhei sua escolha, mais o compreendi. Com um capitão daqueles e dois marujos extremamente gostosos quem não queria seguir viagem.
Despedi-me de todos e quando já estava a caminho da pousada senti falta da minha carteira de dinheiro. Não teria como ela ter caído, pois estava em um bolso se zíper da minha bermuda, alguém naquele navio fantasma em um momento de distração minha avia furtado minha carteira.
Voltei com a desculpa de ter a deixado cair, João e seus tripulantes se preparavam para zarpar. Quando me viram endureceram suas feições e vieram me receber com cara de poucos amigos.
— Desculpa incomodar vocês gente, mas deixei minha carteira cair em algum lugar do barco.
— No meu barco não caiu porra de carteira nenhuma — João gritou comigo.
Tentei amenizar a situação assim que ele gritou. Estava tudo armado para me assaltarem naquela noite, além de fodido estava sem grana. Mais isso era o de menos o que realmente me importava era os documentos.
— Olha gente, sei que tem uma boa quantia em dinheiro nessa carteira, mas não importo com a grana, quero apenas a carteira que é de muita minha estima e meus documentos.
— Já falei que não tem nada seu aqui seu viadinho — João me empurrou me fazendo cair sentado.
Antes que pudesse me levantar Eleazar me acertou um chute no rosto me fazendo tontear enquanto o sangue descia pelo meu nariz. Rodrigo tentou me defender mais foi segurado pelo marroquino.
— Isso num tava combinado cara, o trato era foder com ele, pegar a grana e o deixar ir embora de boa.
— Cala a boca senão entra na pancada também piranha de navio — João gritou com o jovem Rodrigo enquanto tirava do seu bolso minha carteira.
Tentei me levantar, só que mais golpes fortes e certeiros de Eleazar me derrubaram no chão novamente. Dessa vez senti o gosto de sangue na minha boca. João retirou meus documentos da carteira e os jogou sobre meu corpo no chão. O maranhense troncudo ainda me deu vários golpes me fazendo desmaiar.
Quando meus sentidos voltaram estava em um pronto-atendimento local na companhia de Franco. Esse estava agitado andando de um lado pro outro do quarto, quando me viu acordar veio às pressas em minha direção.
— Sabia que isso ia acontecer Daniel, aqui a coisa é feia, mais ainda pego aquele rato do mar do Rodrigo, agora entende porque não queria ele perto de você? É o maior malandro e se envolve só com gente da pesada, vive dando golpes nos barcos e navios que trabalha.
— Prenderam, eles?
— Não, eles partiram.
— Como partiram?
— Os marinheiros e pescadores que viram não quiseram dar seus testemunhos, não temos como provar nada, pois você entrou no barco deles por contra própria, segundo João falou a todos, te deram uma surra porque você queria agarra-los.
— O que?
— Fica calmo Daniel, amenos perdoaram seus documentos e cartões de credito que deixaram sobre seu corpo desmaiado. Assim que os pescadores viu que se tratava de um passageiro meu vieram correndo me avisar, eu lhe trouxe para o PAN ainda inconsciente.
Assim que fizeram vários curativos pelo meu corpo e constataram pelos raios-x que não tive nenhuma fratura me liberaram. Passamos na pousada onde apanhei minhas malas e fui informado que o filho da mãe do Rodrigo ainda depois de tudo teve a coragem de ir lá e apanhar as roupas e objetos que eu avia lhe presenteado.
Quando embarcamos no “PRÍNCIPE DOS MARES” pedi a Franco que partíssemos aquele momento mesmo, pois o dia já estava claro e não queria ficar nem mais um minuto naquele lugar.
— Quer voltar pra Santos, Daniel?
— Não, siga viagem, não vai ser um assalto idiota que vai acabar com minhas férias.
No fundo queria voltar, estava com medo, sentindo dor e tristeza, mas se voltasse estaria abrindo mão de vários momentos gostosos que aquela viagem ainda poderia me proporcionar. Dentro de minha cabine, apenas de cueca de frente ao espelho pude ver a gravidade da situação, meu corpo tinha hematomas e escoriações por toda parte.
Sentia meu nariz arder quando respirava e este estava muito inchado. Depois de um banho que parecia queimar minha pele ferida adormeci entre prantos e mesmo que em silêncio pedindo o colo de Franco.
Continua...

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